domingo, 31 de dezembro de 2017

Um vinho para o Ano Novo


Um vinho de 1934, €120,00 / garrafa - um preço escandaloso!
Um presente de Natal (duas garrafas) que vamos saborear amanhã.

Diário de Lisboa, 7 março 1936
Diário de Lisboa, 31 agosto 1936

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Cinema em casa - 9

Uma coleção com cinco dvd. Começámos pelas Noites Brancas. A família toda a rever a adaptação que Visconti fez do conto de Dostoievsky.


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Leituras - 78


Bruce Springsteen: Like a Killer in the Sun é a tradução inglesa do livro do italiano Leonardo Colobati. Foca o trabalho de Bruce Springsteen, mostrando seu talento narrativo único e oferecendo um exame crítico preciso da sua poética. Ele identifica 117 das suas melhores letras de canções, apresentadas e anotadas com todos os cuidados filológicos utilizados para os clássicos da literatura. Na introdução, Leonardo Colombati chama a atenção para o facto de Springsteen ser um autor enraizado na linha que vai de Whitman a Steinbeck, de Flannery O'Connor a Raymond Carver.
O livro contém ainda uma biografia e discografia de Springsteen, além de uma entrevista exclusiva com o cantor.
Mais um para a minha springsteeniana.

domingo, 24 de dezembro de 2017

sábado, 23 de dezembro de 2017

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Robert Capa na URSS - 5

Robert Capa - O patriarca da Igreja Ortodoxa da Geórgia na catedral de Tbilissi, 1947

A Geórgia, um país ortodoxo tornou-se um paraíso turístico para os muçulmanos do Médio Oriente, Mtskheta, a antiga capital histórica, é hoje um local de peregrinação e de turismo, onde se cruzam mulheres com véu, muçulmanas e cristãs ortodoxas. Foto de Thomas Dworzak, 2017.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Robert Capa na URSS - 4

Robert Capa - Uma quinta coletiva na Ucrânia, 1947

Por ocasião das comemorações da independência, o exército ucraniano colocou na rua da capital material militar. Foto de Thomas Dworzak, 2017.



sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Robert Capa na URSS - 2

Na Praça Vermelha, em Moscovo.
O teatro Doubrovka de Moscou. Foi aqui que uma dezena de rebeldes chechenos fizeram reféns, tendo morrido cerca de 130 pessoas. Depois disto, o teatro foi renovado. 

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Robert Capa na URSS - 1

Em 1947, Robert Capa percorreu a URSS na companhia de John Steinbeck. Em 2017, o fotógrafo Thomas Dworzak a empreendeu uma viagem à Rússia para o homenagear. O resultado é presentado em L'Obs.
Nas ruas de Moscovo.
Pré-seleção de finalistas para o concurso de beleza de Miss Moscovo. 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Leituras - 77

Três dias sem fazer nada deram para ler o último Dan Brown:


Sinopse do livro:
"Robert Langdon, professor de simbologia e iconologia religiosa da universidade de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbau para assistir a um grandioso anúncio: a revelação da descoberta que «mudará para sempre o rosto da ciência.» O anfitrião dessa noite é Edmond Kirsch, bilionário e futurista de quarenta e dois anos cujas espantosas invenções de alta tecnologia e audazes previsões fizeram dele uma figura de renome a nível global.
Kirsch, um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, duas décadas atrás, está prestes a revelar um incrível avanço científico… que irá responder a duas das perguntas mais fundamentais da existência humana. No início da noite, Langdon e várias centenas de outros convidados ficam fascinados com a apresentação tão original de Kirsch, e Langdon percebe que o anúncio do amigo será muito mais controverso do que ele imaginava. Mas aquela noite tão meticulosamente orquestrada não tardará a transformar-se num caos e a preciosa descoberta do futurista pode muito bem estar em vias de se perder para sempre.
Em pleno turbilhão de emoções e em perigo iminente, Langdon tenta desesperadamente fugir de Bilbau. Tem ao seu lado Ambra Vidal, a elegante diretora do Guggenheim que trabalhou com Kirsch na organização daquele provocador evento. Juntos, fogem para Barcelona, com a perigosa missão de localizarem a palavra-passe que os ajudará a desvendar o segredo de Kirsch.
Percorrendo os escuros corredores de história oculta e religião extremista, Langdon e Vidal têm de fugir de um inimigo atormentado que parece tudo saber e que parece até de alguma forma relacionado com o Palácio Real de Espanha… e que fará qualquer coisa para silenciar para sempre Edmond Kirsch.
Numa viagem marcada pela arte moderna e por símbolos enigmáticos, Langdon e Vidal vão descobrindo as pistas que acabarão por conduzi-los à chocante descoberta de Kirsch… e a uma verdade que até então nos tem escapado e que nos deixará sem fôlego."

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Dezembro - VI

Escolhi para vinheta deste mês um calendário do advento. O cá de casa já tem quatro portas abertas.


terça-feira, 21 de novembro de 2017

Tinha tudo...

Estava esta manhã sentado ao lado de um sem abrigo, quando ele me disse:
- A semana passada, ainda tinha tudo!: um cozinheiro para as refeições; o meu quarto estava limpo; as minhas roupas lavadas e passadas; tinha um teto sobre a cabeça; TV, Internet, ia à sala de desportos, à piscina, à biblioteca; podia ainda estudar...
Perguntei-lhe:
- O que é que se passou ? Droga ? Álcool ? Mulheres ? Jogo ?
- Não, não... saí da prisão !

(É um bocado reacionária, mas não deixa e ter graça.)

sábado, 18 de novembro de 2017

Já lhe aconteceu?

Já lhe aconteceu, ao olhar para pessoas da sua idade, pensar: não posso estar assim tão velho(a)?!!!!
Veja o que conta uma amiga:
- Estava sentada na sala de espera para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava exposto na parede. Estava escrito o seu nome e, de repente, recordei-me de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Era da minha turma do Liceu, uns 30 anos atrás, e eu perguntei-me: poderia ser o mesmo rapaz por quem eu me tinha apaixonado à época?
Quando entrei na sala de atendimento, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase calvo, gordo, com um rosto marcado, profundamente enrugado... era demasiadamente velho para ter sido a minha paixão secreta.
Depois de ele ter examinado o meu dente, perguntei-lhe se ele tinha estudado na Escola Secundária de Borba.
- Sim - respondeu-me.
- Quando se formou? - perguntei.
- 1965. Porque pergunta? - respondeu.
- É que... bem... o senhor era da minha turma! - exclamei eu.
E então, este velho horrível, cretino, careca, barrigudo, flácido, lazarento perguntou-me:
- A Sra. era professora de quê?

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Paris de outrora - 20

A porta de Ménilmontant de manhã. A estrada não leva ao campo mais aos Lilas.

E assim acabou este passeio pelos vinte bairros de Paris de outrora.

domingo, 12 de novembro de 2017

Leituras - 76


Fim dos anos 50: a Guerra Fria está no auge. Em Londres, Nicholas Whistler aborrece-se de morte. Nunca gostou muito de trabalhar e, se tem um emprego, deve-o apenas ao falecido pai, que antes de morrer lhe garantiu um posto perpétuo numa fábrica de vidros. Nicholas Whistler tem, por um lado, uma namorada irlandesa que não lhe perdoa a falta de ambição; por outro, um amor desmedido por um carro MG, que lhe dá muitos gastos no mecânico.
Perante uma proposta para ganhar o dinheiro mais fácil da sua vida, Nicholas Whistler Vê-se de um dia em Praga para pagar uma dívida, levando uma “encomenda” para o outro lado da Cortina de Ferro. Mas, de repente, vê-se enredado numa conspiração internacional e torna-se numa peça chave na luta pela supremacia nuclear.
No ano passado li do mesmo autor

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

No São Martinho

Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho. 
Arreganha-te, castanha, que amanhã é o teu dia.



terça-feira, 7 de novembro de 2017

Paris de outrora - 18

Na esquina das ruas do Chevalier-de-la-barre e Lamarck, o restaurante Au Rocher Suisse, com uma esplanada no alto, oferece uma última paragem na subida para o Sacré-Cœur.

domingo, 5 de novembro de 2017

Paris de outrora - 17

No 71, rue des Batignolles, Martel-Stoppeur promete "reparações invisíveis" executadas "sob os olhos dos clientes".

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

domingo, 29 de outubro de 2017

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

sábado, 21 de outubro de 2017

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Leituras - 75


Um agente dos serviços secretos franceses, invadido por uma enorme melancolia, é encarregado de encontrar em Beirute um antigo membro dos comandos de elite norte-americanos suspeito de diversos tráficos. Cruza o seu caminho uma arqueóloga iraquiana que tenta salvar os tesouros das cidades bombardeadas. As longínquas epopeias de heróis do passado intrometem-se nos seus percursos – o general Grant esmagando os Confederados, Aníbal marchando sobre Roma, Hailé Selassié levantando-se contra o agressor fascista… Um romance que constata a inanidade de toda a conquista e proclama que só a humanidade e a beleza valem a pena que se morra por elas.
(Da contracapa.)

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Apenas 48 mulheres receberam o Prémio Nobel

Em 116 anos de atribuição do Prémio Nobel, só 48 mulheres ganharam este galardão.
Entre estas, dezasseis receberam o Nobel da Paz (Madre Teresa de Calcutá, Aung San Suu Kyi, Malala, etc.), catorze o Nobel da Literatura (Toni Morrison, Alice Munro), quatro o da Química, duas o da Física e uma o da Economia. 
A birmanesa Aung San Suu Kyi que recebeu o Nobel da Paz em 1991, quando se encontrava em prisão domiciliária. Em 1 de abril de 2012, foi eleita deputada pela Liga Nacional pela Democracia. Hoje ela como 1.ª Conselheira de Estado de Myanmar, dirige o país. Em agosto deste ano, o Exército de Myanmar invadiu Rakhine, o estado do norte do país, onde viviam mais de um milhão de muçulmanos da etnia rohingya, fez centenas de mortos e mais de 100 000 pessoas fugiram para o Bangladesh. Uma atitude vergonhosa para uma pessoa a quem foi atribuído o Nobel da Paz.