terça-feira, 29 de janeiro de 2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Comendo uma maçã

Hiromi Taguchi - Girl eating an apple

Temos uma macieira que dá umas maçãs fantásticas!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

sábado, 12 de janeiro de 2013

Teresa Beleza alerta para a existência de uma "revisão constitucional clandestina"


Recebido ontem por email:
A diretora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, Teresa Pizarro Beleza, alertou hoje para a existência de uma "revisão constitucional clandestina" em curso, criticando algumas decisões do Tribunal Constitucional (TC).
Durante a conferência de comemoração dos 50 anos do Instituto Ciências Sociais, que hoje decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, Teresa Pizarro Beleza lançou o alerta: "Está em curso uma revisão constitucional clandestina".
"Há a ideia de que, em situação de ncessidade, vale tudo, inclusivamente passar por cima da Constituição. Mesmo do lado do Tribunal Constitucional, julgo que há decisões ou, pelo menos, votos que são criticáveis e que devem ser cuidadosamente analisados e criticados", defendeu a jurista.
À Lusa, Teresa Pizarro Beleza deu como exemplo a retirada de alguns direitos dos funcionários públicos, como aconteceu com os cortes dos subsídios de férias e de natal.
A especialista considera que existe um discurso que tenta olhar para alguns direitos como sendo "regalias" dos funcionários públicos. Sem discussão, alerta a jurista, essas mudanças poderão, no futuro, pôr em causa os direitos de todos.
A professora da Universidade de Direito teme que, por trás desta argumentação, exista o objetivo de "levar as pessoas a aceitar a ideia de que existe um grupo privilegiado, que são os funcionários públicos, e que é preciso começar a cortar nas regalias deles".
O problema, alertou, é que "as pessoas não se percebem que daqui se passa para cortar a toda a gente. Porque o princípio da igualdade, em vez de funcionar a favor das pessoas discriminadas, acaba por estender essa diminuição de direitos a toda a gente".
"Quer a classe política, quer o próprio Tribunal Constitucional, quer a generalidade dos cidadãos e cidadãs estão dispostos a aceitar uma alteração profunda da sociedade portuguesa que vai no sentido contrário aos valores fundamentais que estão na Constituição: da liberdade, igualdade, dignidade. E penso que é importante as pessoas tomarem consciência dessa situação", alertou.
Há em algumas decisões do TC uma espécie de "ideia de cedência à necessidade económica e financeira", disse Teresa Pizarro Beleza, lamentando a atual ausência de discussão ideológica e questionamento político.
Durante a sua apresentação na Fundação Gulbenkian, a ex-vogal do Conselho Superior do Ministério Público alertou: "Do lado da Assembleia da República e do sistema político português há uma certa resignação de que o tempo de Abril passou e que, neste momento, é preciso ser realista e endurecer as coisas, independentemente do que diz a Constituição. Portanto está em curso uma revisão clandestina da Constituição".
Esta declaração foi fortemente aplaudida pelo público presente na conferência "Portugal em Mudança - Diversidades, Assimetrias e Contrastes", que teve início na segunda-feira e encerrou hoje em Lisboa.

Os três porquinhos

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sam Spade



Sam Spade é o detetive privado, criado por Dashiell Hammett, protagonista de O Falcão de Malta (1930). Esta figura de ficção aparece noutros contos de Hammett: "A Man Called Spade" (The American Magazine, 1932), "Too Many Have Lived" (The American Magazine, 1932) e "They Can Only Hang You Once" (1932), coligidos no livro A Man Called Spade and Other Stories
O Falcão de Malta foi publicado, pela primeira vez, em folhetim, na revista Black Mask
Dashiell Hammett diz sobre esta sua criação: "Spade has no original. He is a dream man in the sense that he is what most of the private detectives I worked with would like to have been and in their cockier moments thought they approached. For your private detective does not — or did not ten years ago when he was my colleague — want to be an erudite solver of riddles in the Sherlock Holmes manner; he wants to be a hard and shifty fellow, able to take care of himself in any situation, able to get the best of anybody he comes in contact with, whether criminal, innocent by-stander or client."
Há várias edições portuguesas de O Falcão de Malta, a primeira das quais na Livros do Brasil em 1950. Em 1979, a Regra do Jogo também o editou.


O Falcão de Malta foi várias vezes adaptado ao cinema, sendo a versão mais conhecida a de 1941, protagonizada por Humphrey Bogart.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A MEMÓRIA É CURTA...


Recebido por email:

Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um “oásis”. Este sketch parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco calçou-lhe uns patins. 
Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo? Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. 
Onde falhou ele nas previsões? Falhou em tudo - na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais. 
Veja-se: 
Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava acabou numa recessão; 
O Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1,8 milhões de euros), porque a receita fiscal teve um desempenho bem pior do que “se” estava à espera. 
Vinte anos depois, o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de Macedo a estatelar-se contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém?

Crash into me

Dave Mathews faz hoje 45 anos.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Nureyev: 20 anos da morte de um grande bailarino

Foto de Freddy Warren

Foto de Zoe Dominic

Passam hoje 20 anos sobre a morte de Nureyev. E quem me alertou para isso foi a minha mãe ontem. Ela é uma incondicional de Nureyev e do par Fonteyn-Nureyev. 
Nunca o vi dançar no seu esplendor (a não ser nos inúmeros vídeos e dvds que há cá por casa). Vi-o, no Coliseu, quando ele já estava doente e muito diminuído, em 1991. Era eu um miúdo.

Dia de Reis

Gentile da Fabriano - Adoração dos Magos (fragmento)