terça-feira, 21 de novembro de 2017

Tinha tudo...

Estava esta manhã sentado ao lado de um sem abrigo, quando ele me disse:
- A semana passada, ainda tinha tudo!: um cozinheiro para as refeições; o meu quarto estava limpo; as minhas roupas lavadas e passadas; tinha um teto sobre a cabeça; TV, Internet, ia à sala de desportos, à piscina, à biblioteca; podia ainda estudar...
Perguntei-lhe:
- O que é que se passou ? Droga ? Álcool ? Mulheres ? Jogo ?
- Não, não... saí da prisão !

(É um bocado reacionária, mas não deixa e ter graça.)

sábado, 18 de novembro de 2017

Já lhe aconteceu?

Já lhe aconteceu, ao olhar para pessoas da sua idade, pensar: não posso estar assim tão velho(a)?!!!!
Veja o que conta uma amiga:
- Estava sentada na sala de espera para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava exposto na parede. Estava escrito o seu nome e, de repente, recordei-me de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Era da minha turma do Liceu, uns 30 anos atrás, e eu perguntei-me: poderia ser o mesmo rapaz por quem eu me tinha apaixonado à época?
Quando entrei na sala de atendimento, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase calvo, gordo, com um rosto marcado, profundamente enrugado... era demasiadamente velho para ter sido a minha paixão secreta.
Depois de ele ter examinado o meu dente, perguntei-lhe se ele tinha estudado na Escola Secundária de Borba.
- Sim - respondeu-me.
- Quando se formou? - perguntei.
- 1965. Porque pergunta? - respondeu.
- É que... bem... o senhor era da minha turma! - exclamei eu.
E então, este velho horrível, cretino, careca, barrigudo, flácido, lazarento perguntou-me:
- A Sra. era professora de quê?

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Paris de outrora - 20

A porta de Ménilmontant de manhã. A estrada não leva ao campo mais aos Lilas.

E assim acabou este passeio pelos vinte bairros de Paris de outrora.

domingo, 12 de novembro de 2017

Leituras - 76


Fim dos anos 50: a Guerra Fria está no auge. Em Londres, Nicholas Whistler aborrece-se de morte. Nunca gostou muito de trabalhar e, se tem um emprego, deve-o apenas ao falecido pai, que antes de morrer lhe garantiu um posto perpétuo numa fábrica de vidros. Nicholas Whistler tem, por um lado, uma namorada irlandesa que não lhe perdoa a falta de ambição; por outro, um amor desmedido por um carro MG, que lhe dá muitos gastos no mecânico.
Perante uma proposta para ganhar o dinheiro mais fácil da sua vida, Nicholas Whistler Vê-se de um dia em Praga para pagar uma dívida, levando uma “encomenda” para o outro lado da Cortina de Ferro. Mas, de repente, vê-se enredado numa conspiração internacional e torna-se numa peça chave na luta pela supremacia nuclear.
No ano passado li do mesmo autor

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

No São Martinho

Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho. 
Arreganha-te, castanha, que amanhã é o teu dia.



terça-feira, 7 de novembro de 2017

Paris de outrora - 18

Na esquina das ruas do Chevalier-de-la-barre e Lamarck, o restaurante Au Rocher Suisse, com uma esplanada no alto, oferece uma última paragem na subida para o Sacré-Cœur.

domingo, 5 de novembro de 2017

Paris de outrora - 17

No 71, rue des Batignolles, Martel-Stoppeur promete "reparações invisíveis" executadas "sob os olhos dos clientes".

sexta-feira, 3 de novembro de 2017