terça-feira, 20 de novembro de 2018

Leituras - 93


Acabei de ler A rapariga do tambor, de John Le Carré, com tradução de Wanda Ramos.
Charlie, uma jovem atriz inglesa, está habituada a desempenhar diversos papéis. Mas quando o misterioso Joseph, com as suas cicatrizes de batalha, a recruta para os serviços secretos israelitas, ela entra no perigoso “teatro do real”. Ao desempenhar o seu papel num intrincado plano de alto risco para prender e matar um terrorista palestino, este seu novo desempenho ameaça consumi-la.
Situada na trágica arena do conflito do Médio Oriente, esta emocionante história de amor e lealdades traídas tem como pano de fundo uma guerra impossível de vencer.
Este romance foi adaptado a uma série de televisão, com Florence Pugh, Alexander Skarsgård e Michael Shannon nos principais papéis.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Leituras - 92


"Os que participaram na grande invasão, soldados, marinheiros ou aviadores, nunca esqueceram a imagem desse momento. Nem a esqueceram os soldados alemães, alertados à última hora na costa da Normandia. Foi, de longe, a maior frota de invasão alguma vez mobilizada. A escala da ofensiva e o seu meticuloso planeamento não tiveram precedentes, mas, embora a linha de ataque à praia estivesse bem posicionada, tornou-se claro que a próxima etapa iria ser muito mais difícil do que se poderia imaginar. As densas florestas da Normandia eram ideais para o defensor, e os alemães, especialmente as divisões Waffen-SS, combateram com astúcia e ferocidade desesperada. À medida que iam ganhando terreno, as forças inglesas, canadianas e americanas envolveram-se em combates cuja brutalidade foi várias vezes comparada à da Frente Oriental. O número de baixas começou a aumentar e, do mesmo modo, a tensão entre os principais comandantes de ambos os lados. Os civis franceses, apanhados no meio deste fogo cruzado ou pelos bombardeamentos das forças aliadas, suportaram um sofrimento terrível. Até as alegrias da Libertação tiveram o seu lado negro. A guerra no norte de França marcou não só uma geração, mas todo o mundo pós-Guerra, influenciando profundamente as relações entre a América e a Europa. Usando material já estudado e inéditos de trinta arquivos, em seis países, Dia D é, até hoje, o documento mais vívido e completo sobre a Batalha da Normandia." (Sinopse:)