domingo, 23 de abril de 2017

Leituras - 70


Hoje, Dia Mundial do Livro, vou começar a leitura das memórias de John Le Carré.


"Dos anos em que serviu nos Serviços Secretos britânicos durante a Guerra Fria, a uma carreira como escritor que o levou do Camboja devastado pela guerra a Beirute à beira da invasão israelita de 1982, e à Rússia, antes e depois da queda do Muro de Berlim, John le Carré sempre escreveu a partir do âmago dos tempos modernos. Neste seu primeiro livro de memórias, le Carré é tão divertido quanto incisivo - lendo os acontecimentos que testemunha com a mesma ambiguidade moral com que imbui os seus romances.
Quer esteja a descrever o papagaio de um hotel de Beirute que imitava perfeitamente sons de batalha, ou a visitar as galerias de mortos sem sepultura no Ruanda, na sequência do genocídio, ou a celebrar a noite de Ano Novo com Yasser Arafat, ou a entrevistar uma terrorista alemã na sua solitária prisão no Neguev, ou a assistir à preparação de Alec Guinness para papel de George Smiley, ou a descrever a funcionária da organização de ajuda humanitária que inspirou a personagem principal do seu O Fiel Jardineiro, le Carré dota cada acontecimento de vivacidade e humor, ora fazendo-nos rir em voz alta, ora convidando-nos a pensar de novo sobre eventos e pessoas que acreditávamos perceber."

A Sintrense está a ler este livro com testemunhos sobre o Holocausto:


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Leituras - 69


Quem não se lembra do O Tal Canal? E mais atrás, quem não acompanhava o Zip-Zip, a Visita da Cornélia e os episódios de Gabriela, a primeira telenovela a passar na nossa televisão? Os miúdos deixavam-se levar pelas sugestões do Vasco Granja e pela vida trágica do Marco e da Heidi; os adultos viam as séries estrangeiras e acompanhavam os debates explosivos entre os líderes políticos. A televisão dava que falar (principalmente no dia seguinte, no trabalho ou na escola), agitava mentalidades animava os dias tristes, explicava o bom português e até nos mandava deitar. João Gobern leva-nos a viajar por quase 40 anos de TV em Portugal, através dos programas que mais ficaram na memória dos portugueses.
A RTP festejou há pouco 60 anos de programação.



terça-feira, 18 de abril de 2017

A não perder


No final da década de 1940, o príncipe herdeiro do Botsuana (então chamado Bechuanalândia, um protetorado britânico), Seretse Khama, apaixona-se por uma mulher britânica e branca, Ruth Williams. Esta união não agrada à política de apartheid, levando a África do Sul a pressionar o Reino Unido para que impeça o casamento e a intrigar para que ele não herde o trono. Chegam a exilá-lo em Inglaterra. Os britânicos no seu melhor.
Mal sabiam que ele iria transformar o país numa república, após a independência do Reino Unido, em 1966. Seretse Khama foi Presidente da República desde 1966 até à sua morte em 1980.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Aeroporto de Faro muda de nome

Não tenho nada contra o nome de Cristiano Ronaldo no aeroporto do Funchal. Devo confessa que até o prefiro ao do ditador Alberto João Jardim. Este pode ter desenvolvido a Madeira - à custa do 'Continente' -, mas governou a ilha como um ditador.

A ideia deste cartaz (que o não chegou a ser) é genial.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Paraíso e Inferno

O Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são portugueses e tudo é organizado pelos suíços.

O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos portugueses.

domingo, 2 de abril de 2017

A Ilha do Tesouro


Comprei ontem esta edição de A ilha do tesouro de Robert Louis Stevenson. Vou hoje - Dia Internacional do Livro Infantil - oferecê-lo ao filho de um amigo e espero que ele goste tanto do livro como eu gostei a primeira vez que o li. E reli.
Esta edição está lindamente ilustrada por François Roca.