domingo, 27 de janeiro de 2019

A não perder...


"Onde estão hoje os refugiados que passaram por Portugal fugidos do nazismo? Quais são as suas memórias de fuga e como chegaram ao porto de abrigo no extremo da Europa? Como viam os portugueses que os acolheram? Como partilham hoje esse legado? Eis as perguntas a que Debaixo do Céu procura responder numa longa-metragem que traz para o presente os dramas e aventuras dos refugiados judeus da II Guerra Mundial. Realizado pelo português de origem judaica Nicolas Oulman, este documentário dá a conhecer testemunhos contados na primeira pessoa e inúmeros documentos escritos, fotografias e imagens de arquivo dos anos 1940." (Carlos Cipriano, Público

Nicolas Oulman é também realizador do documentário sobre o pai, Alain Oulman - Com Que Voz, uma preciosidade.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

sábado, 19 de janeiro de 2019

No fim de tudo dormir

Rui Pimentel - Fernando Pessoa e os seus heterónimos

No fim de tudo dormir.
No fim de quê?
No fim do que tudo parece ser...
Este pequeno universo provinciano entre os astros,
Esta aldeola do espaço,
E não só do espaço visível, mas até do espaço total.

Álvaro de Campos

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Leituras - 96


«No início do século XIX, a sociedade inglesa descobre o encanto dos banhos do mar e os Parker iniciam a transformação de Sanditon, uma antiga aldeia piscatória, numa estação balnear na moda. Convidada para a magnífica vivenda dos Parkers, a jovem Charlotte Heywood descobre um meio repleto de intrigas e paixões. Em torno de Lady Denham e da pupila Clara, gravitam as Beauforts, o tenebroso Henry Denham, e o esplendoroso Sidney Parker. Vai Charlotte manter-se apenas como espectadora ou irá participar no turbilhão de sentimentos que a rodeiam? Quando morreu em 1817, Jane Austen deixou inacabada a obra, e Sanditon só veria a luz do dia em 1925. Mas a novela tem toda a ironia e o ceticismo de Jane Austen na abordagem de personagens caracterizadas pela hipocondria e pelo narcisismo.» (Sinopse)
Vale a pena ler este livro acabado de publicar pela Relógio de Água.

A Sintrense

sábado, 5 de janeiro de 2019

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Leituras - 95


"Quando um amigo e colega de combate morre ao tentar salvá-lo, a vida de Larry Darrell muda para sempre. Para o jovem aviador americano, a morte passa então a ter um rosto. O inexorável mistério da morte leva-o a questionar o significado último da frágil condição humana e a embarcar numa obstinada e redentora odisseia espiritual. Ao recusar viver segundo as convenções impostas pela sociedade para buscar o sentido da vida (que encontrará, certa manhã, algures na Índia), Larry torna-se simultaneamente uma frustração para os que o rodeiam - principalmente para Isabel, a namorada, e Elliott, tio desta, que cultivam acima de tudo a aceitação e o prestígio sociais - e a personificação de um ideal de espiritualidade e não-compromisso. Por duas vezes adaptado ao cinema, O Fio da Navalha é um romance intemporal. As ansiedades e dúvidas de Larry são também as nossas; continuamos até hoje a buscar um sentido para a nossa existência. Para encarnar essa luta contra o destino, Somerset Maugham criou um dos mais fascinantes personagens do seu vasto legado literário. Da Primeira à Segunda Guerra Mundial, passando pela Grande Depressão, ele leva-nos, através das sociedades francesa, americana e inglesa, à verdade mais recôndita da alma e do sentimento humanos."