«Sou uma figura de romance por escrever, passando aérea, e desfeita sem ter sido, entre os sonhos de quem me não soube completar.» Bernardo Soares
sexta-feira, 8 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
O que Passos Coelho afirmou em 2010
Ao deixar derrapar a execução orçamental, ao afundar a economia nacional e ao não cumprir os objectivos que se propôs, designadamente não atingindo a meta do défice (4,5%) com que se comprometeu, o Governo incorreu em responsabilidade criminal.
Quem o disse não fui eu. Foi o próprio Passos Coelho, num discurso de que o "Correio da Manhã" de 6-11-2010 publicou os seguintes excertos: "Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções".
"Não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objectivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se"
"Não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles". "Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?"
Pela boca morre o peixe! Ou devia morrer...
quarta-feira, 6 de março de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
As unhas de gel de Passos Coelho
Tiago Mesquita (www.expresso.pt) | 08:00 Terça feira, 26 de fevereiro de 2013
"O feitiço virou-se contra o feiticeiro. Em protesto contra a nova legislação que penaliza com multas até 2000 euros quem não pedir facturas, muitos consumidores começaram a pedir facturas com o número de identificação fiscal de Pedro Passos Coelho. Os dados do primeiro-ministro estão a ser divulgados em SMS e emails que se tornaram virais. As redes sociais estão a propagar o protesto.
Segundo o Correio da Manhã, deram entrada no sistema e-factura "milhares de facturas" com o número de contribuinte do primeiro-ministro, passadas em restaurantes, cabeleireiros e oficinas de automóveis - totalizando milhões de euros em despesas." Público
Pois é, isto de legislar à portuguesa tem quase sempre uma resposta... à portuguesa. A originalidade sempre foi uma das facetas do povo português e isso está a ficar demonstrado nos balcões de pastelaria e nas mesas de restaurante, ao som dos secadores e com um cheiro intenso a óleo de motor impregnado no ar. O protesto, apesar de ilegal, pois configura um crime de falsas declarações, é de tal forma criativo que jornais como o El Pais e o Financial Times já o destacaram nas suas edições. Uma página criada no Facebook, denominada "As Facturas do Coelho", vai dando conta das "alegadas" despesas privadas de algumas figuras de Estado.
E ao que parece não é só Pedro Passos Coelho a fazer unhas de gel todo o santo dia, depois de comprar vários quilos de cenouras a granel. Enquanto o primeiro-ministro comprava um corpete e preservativos que davam para um regimento numa sex-shop do Bairro Alto, o ministro Miguel Relvas, em Campolide, colocava extensões pela quinta vez em apenas uma semana. Ao mesmo tempo, comprava um chupa-chupa em Évora. Vítor Gaspar muda o óleo do automóvel de hora a hora e bebe mil e quinhentos cafés por dia, facto que não parece ajudá-lo em relação à acuidade das suas previsões orçamentais, nem tão pouco parece a cafeína em excesso acelerar-lhe o discurso. Passa a vida a recauchutar os pneus e o défice.
A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, também não sobreviveu à onda das facturas: deve ter mais pontos da Galp que uma empresa de camionagem. O ministro Paulo Portas, a julgar pelo dinheiro que gasta em fast food, deve estar a pesar trezentos e cinquenta quilos. A caminho de Viseu, comprou um rapa-tachos.
Mas não fica por aqui. Desde que a legislação se tornou moda pelo célebre discurso do "tomar no cu" proferido pelo ex-secretário de Estado da Cultura, insurgindo-se contra a máquina fiscal do Estado, até o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, parece ter sido "obrigado" a aderir ao e-factura. Um brushing, meia-perna e virilhas, seguidos de um almoço farto na estrada da Guia. Ironias do destino, seguir-se-á a mais que provável fiscalização por gastos superiores aos rendimentos declarados. Se é de lei, é para cumprir.
(in http://expresso.sapo.pt/as-unhas-de-gel-de-passos-coelho=f789578)
segunda-feira, 4 de março de 2013
2 de março: Do Marquês à Rua Augusta
Salgueiro Maia
Numa outra face, lia-se: "Casa às costas". Que puta de país!!! (e desculpem este plebeísmo)
domingo, 3 de março de 2013
sábado, 2 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)