quinta-feira, 7 de junho de 2012

E não há ninguém que ponha côbro a isto?


O Euro 2012 vai ter lugar na Ucrânia e na Polónia, sendo que a selecção comandada por Paulo Bento vai ficar hospedada num hotel polaco de Opalenica.
Um diário espanhol quis perceber quanto é que as várias selecções em competição vão gastar com o alojamento, e o resultado acabou por ser surpreendente se tivermos em consideração as constantes medidas de austeridade que têm vindo a ser aplicadas em Portugal. 
Assim, a selecção nacional vai gastar cerca de 33 mil euros por dia e ocupa o primeiro lugar da tabela. Já a selecção espanhola vai ser a que menos vai gastar em hotéis, 4.700 por dia. A Rússia é a segunda selecção a gastar mais com 30.400 euros diários.


Selecção e custo de hotel:
1. Portugal – Opalenica 33.174 euros 
2. Rússia – Varsovia 30.400 euros 
3. Polónia – Varsovia 24.000 euros 
4. Irlanda – Sopot 23.000 euros 
5. Alemanha – Gdansk 22.500 euros 
6. Rep. Checa – Wroclaw 22.200 euros 
7. Inglaterra – Cracóvia 19.000 euros 
8. Holanda – Cracovia 16.200 euros
9. Italia – Wieliczka 10.500 euros 
10. Croácia – Warka 8.300 euros 
11. Dinamarca – Kolobrzeg 7.700 euros
12. Espanha – Gniewino 4.700 euros 

Não digo que ficassem numa espelunca, mas há hotéis e hotéis, principalmente numa época como esta que o país vive e a Federação Portuguesa de Futebol é subsidiada por todos nós.
Agora o mínimo que lhes podemos exigir é que ganhem o campeonato.

Jessie J

Na Grécia, o povo é quem mais ordena


Carta aberta aos Presidentes do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional

Nas eleições de 6 de Maio o povo grego exprimiu democraticamente a sua vontade, manifestando a sua oposição às condições impostas pelo programa de assistência financeira. Essas condições lançaram os gregos no desespero e na miséria. Pela sua brutalidade, as medidas do programa estão a dilacerar a sociedade grega, provocando rupturas incompatíveis com uma recuperação social e económica que salvaguardem padrões de vida aceitáveis para a dignidade de todo o povo.

Goradas as negociações para a constituição de um governo, os gregos vão regressar às urnas no próximo dia 17 de Junho. Trata-se de uma decisão enquadrada nas regras democráticas daquele país. Porém, está a assistir-se da parte dos mais altos representantes das instâncias internacionais a declarações que em nada facilitam uma solução ajustada à situação que se vive naquele país. Pelo contrário, as tomadas de posição já conhecidas vão no sentido de influenciar e condicionar a liberdade de escolha e decisão dos gregos, ao colocar na agenda política, ao arrepio dos tratados europeus, a sua saída da zona euro com todas as consequências daí decorrentes.

Por outro lado, no mesmo sentido da consulta eleitoral na Grécia, os resultados das consultas eleitorais realizadas recentemente em França, na Alemanha, em Itália e no Reino Unido deram um sinal inequívoco de que também naqueles países as populações estão a rejeitar as medidas de austeridade que lhes querem impor em nome de um ajustamento orçamental cujos exemplos já conhecidos em nada estão a contribuir para melhorar as economias, nem sequer se revelam úteis para atingir o apregoado objectivo de resolver o problema das suas dívidas públicas.

Por estas razões, os signatários desta carta aberta entendem que nas actuais circunstâncias se deve expressar todo o apoio e solidariedade ao povo grego, exigindo o cancelamento das medidas de austeridade que lhe foram impostas. Entendem também que os governos europeus não devem poupar esforços junto da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu para serem encontradas soluções que aliviem a tensão vivida em toda a Europa. Exigem, finalmente, que sejam respeitados os resultados das eleições de 17 de Junho enquanto escolha democrática do povo grego.

Assine em: www.nagreciaopovoequemaisordena.com

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Uma comédia


Gostámos.

Leituras - 8

Este romance já foi publicado em Portugal há oito anos, mas só agora o consegui ler.
A autora, a francesa Brigitte Auber, tem outros livros publicados no nosso país.
Recomendo.


terça-feira, 5 de junho de 2012

José Fonseca e Costa assaltado no BA


 O cineasta José Fonseca e Costa foi vítima de um assalto violento com tentativa de degolação numa rua do Bairro Alto, em Lisboa, quando se dirigia para o prédio onde mora, na madrugada de domingo.

O cineasta afirma que foi abordado pouco depois da meia-noite na Rua João Pereira da Rosa, a cem metros da sua residência, por um homem que lhe encostou uma faca ao pescoço, ordenando-lhe que entregasse os seus pertences. Enquanto isso, a agora detida roubava a mala da mulher que se encontrava com Fonseca e Costa.
Depois de um golpe de gravata feito com mão de mestre”, o cineasta foi “atirado ao chão e pontapeado sem dó nem piedade”, segundo o relato feito pelo próprio ao PÚBLICO, num texto de opinião que será publicado na edição impressa e na edição exclusiva para assinantes de terça-feira. Fonseca e Costa, de 78 anos, foi pontapeado no tórax e na cabeça e teve de receber assistência hospitalar.
A suspeita do assalto foi detida pouco depois pela PSP na Rua Nova do Loureiro, que fica perto da Rua João Pereira da Rosa. Em comunicado, a polícia explica que os agentes em patrulha na zona “ouviram diversos gritos de pânico e socorro” e viram uma mulher que tentava esconder-se num “local recatado”, retirando “diversos objectos do interior de uma mala”, a qual deixou no chão, e colocando-os no bolso das calças.
Perante esta atitude suspeita, os agentes abordaram a mulher, que disse ter encontrado a mala “caída" no chão. Já na esquadra, a suspeita foi identificada como sendo a autora do roubo de que tinha acabado de ser vítima o cineasta e a mulher de 55 anos que o acompanhava e que entretanto tinha ido apresentar queixa à PSP.
Os assaltantes levaram um telemóvel e um porta-moedas com 116 euros. Segundo a PSP, a detida tem antecedentes criminais e foi presente nesta segunda-feira ao Tribunal de Instrução Criminal para aplicação das medidas de coação, e ficou sujeita a apresentações periódicas na sua esquadra de residência, segundo a Lusa. O outro suspeito do assalto "conseguiu colocar-se em fuga para parte incerta", diz a PSP.
Falando de uma tentativa de “homicídio frustrado”, Fonseca e Costa culpa a Câmara de Lisboa pela insegurança que se vive naquela zona da cidade, que está transformada “numa lixeira, com ruas sujas, escusas e escuras que são uma tentação para os criminosos”. O cineasta lamenta ainda a ausência da Polícia Municipal na rua onde mora, que está “abandonada e triste”. 
Contactado pelo PÚBLICO, o vereador municipal do Espaço Público, José Sá Fernandes, lamenta o "grave incidente", mas sublinha que a câmara "tem feito um grande esforço no que respeita à limpeza e lavagem do Bairro Alto". 
Segundo o vereador, "a iluminação de várias artérias do Bairro foi melhorada para aumentar a segurança". Outra medida tomada nesse sentido foi, afirma, a redução dos horários dos estabelecimentos. O PÚBLICO questionou também o gabinete do presidente António Costa, que tem a tutela da Polícia Municipal, mas não obteve resposta.


Notícia actualizada às 9h25 de 5 de Junho: acrescenta medida de coação aplicada à suspeita e resposta do vereador Sá Fernandes às críticas do cineasta.  
(Público, 4 e 5 Jun. 2012)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Rock in Rio 2012 - 8

Saul Davies, guitarrista dos James, inglês, é casado com uma portuguesa e vive no Porto. No final do concerto do grupo, disse umas palavrinhas sobre o "Coelhinho" - este que se cuide. :)

Três concertos muito, muito bons, dois dos quais memoráveis: James e The Boss. E um público à altura.

É como diz o outro


"É como diz o outro" é uma comédia que adapta textos de Frederico Pombares e Henrique Dias de uma rubrica que começou no programa "5 para a Meia Noite". Duas pessoas (Miguel Guilherme e Bruno Nogueira) falam sobre banalidades. Aparentemente imbecil. Está no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa.