domingo, 12 de julho de 2020

Se cada dia cai


Se cada dia cai,
dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.

Pablo Neruda

domingo, 28 de junho de 2020

Festejar o São Pedro

Hoje é o dia da nossa sardinhada com a família alargada, mas este ano será muito pouco alargada. Só com mais uma família de quatro amigos, que já vieram trazer o vinho para acompanhar o peixe:


Este tinto da Herdade da Rocha é um vinho produzido com as castas Alicante Bouschet, touriga franca, touriga nacional e syrah.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Leituras - 120

Com 23 anos e o objetivo de escrever um livro, Siri Hustvedt troca o interior rural dos Estados Unidos por um esquálido apartamento na exuberante Nova Iorque dos anos 70. Todos os dias, para combater a solidão e a fome, a rapariga parte à descoberta da cidade, que na época é suja e perigosa e repleta de aventuras. Tem como única companhia os heróis literários da sua adolescência – Dom Quixote e Tristram Shandy – e a voz de uma vizinha, Lucy Brite, que todas as noites lhe chega através da parede da sala, entoando um triste cântico e monólogos bizarros, que Siri Hustvedt aponta num diário. A misteriosa Lucy rapidamente se torna uma obsessão.
Quarenta anos depois, a reputada escritora encontra o seu velho diário e o rascunho de um romance inacabado. Justapondo os diversos textos, ela cria um diálogo entre os seus diferentes «eus» ao longo das décadas, num jogo que transforma a narradora – e o leitor – numa espécie de Sherlock Holmes (S.H.) em busca da verdade possível entre a memória e a imaginação.


Este livro foi a última compra que fiz e veio com uma oferta, Elegia para um americano, que vou ler de seguida e que está ser lido pela Sintrense.

quarta-feira, 17 de junho de 2020