«Sou uma figura de romance por escrever, passando aérea, e desfeita sem ter sido, entre os sonhos de quem me não soube completar.» Bernardo Soares
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Para os mais pequenos
As aventuras de Pinóquio, pelo grupo de teatro bYfurcação, na Quinta da Regaleira, aos sábados e domingos a partir de 27 de abril.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
Duas vezes nada
É assim, amiga. Encontramo-nos quando calha nos bares de antigamente, deixando que sobre o tampo azul das mesas volte a pousar um baço cemitério de garrafas. Constatamos o pior, os seus aspectos. Corpos e livros que foram ficando por ler na voracidade da noite de Lisboa. De facto, crescemos em alcoolémia, acordamos tarde, em pânico, e perdemos os dias e os dentes com uma espécie de resignação. Não temos, ao que parece, serventia. Sorrimos um pouco, ao terceiro gin, como quem renasce para a morte, seus gestos de ternura ou de exuberância. Talvez tenhamos calculado mal o ângulo da queda, esta vitória sem nobreza dos venenos todos. Mas agora é tarde. Tudo fechou para nós, para sempre. O amor, o desejo, até o onanismo da destruição. Antes de procurares a esmola do último táxi, fica esta imagem parada, a desvanecer-se no frio mais frio da memória: não dois corpos sentados a trocarem medo, cigarros e palavras póstumas, mas duas vezes nada, ninguém, o silêncio da noite destronando as cadeiras onde por razão nenhuma nos sentámos. Os anos, amiga, passaram.
Manuel de Freitas
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Parque de Monserrate
Um passeio pelo Parque de Monserrate no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. E se não o puder fazer hoje, vá no fim de semana. Aproveita esta Primavera!
Antero de Quental: Sobre a mulher
Se na história não procurarmos só uma data ou um facto descarnado, mas tentarmos nela descobrir alguma coisa mais, um princípio harmónico e as leis que governam esses factos, ainda nas suas menores evoluções, veremos que a história da civilização da mulher, do seu desenvolvimento e da sua moralidade, anda sempre ligada aos factos do desenvolvimento da civilização e da moralidade dos povos: veremos que aonde a sua condição se amesquinha, onde desce em dignidade, onde a mulher em vez do triplo e sagrado carácter de amante, esposa e mãe passa a ser escrava sem liberdade nem vontade, só destinada a saciar as paixões brutais dum senhor devasso, aí também veremos descer o nível da civilização e moralidade: à doçura dos costumes suceder a fereza e a brutalidade; e em vez do amor, essa flor do sentimento pura e recatada, só apareceram a paixão instintiva e brutal, necessidade puramente física do animal que obedece à lei da reprodução, à devassidão e à poligamia!
Antero de Quental (Prosas da Época de Coimbra)
quarta-feira, 17 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Declarações de Pires Veloso
domingo, 7 de abril de 2013
sábado, 6 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
Uma história tradicional no Dia Internacional do Livro Infantil
Uma história tradicional contada por António Torrado. Este livro faz parte de uma coleção da Editorial Comunicação, Conto Contigo., que eu li quando criança.
"Era uma vez um rapaz chamado José que se ia casar com a Joaquina. Mas um amigo dele, que era mais esperto disse-lhe para não casar com ela, mas ele não ligou. Um dia ele foi jantar a casa da noiva e a mãe mandou-a à adega buscar vinho. Ela chegou lá, deixou a pipa a correr e foi ver as casas para ela e para o José. Olhou para cima e viu uma machadinha no teto e começou a pensar que se tivessem um menino aquela machadinha podia-lhe cair na cabeça e seria uma desgraça. O pai preocupado foi ver o que se passava, e ficou a olhar para o teto, a mãe foi, viu o vinho a correr mas não fez nada e ficou a olhar para o telhado também. O José preocupado e foi ver o que se passava e viu um lago de vinho. Desligou a torneira e disse à Joaquina que só voltava se encontrasse gente mais parva do que aquela."
Há uns dias comprei este livro para oferecer. É agora editado pela Civilização.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
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