Chama-se Indian summer e é uma pintura digital de lona, mas pareceu-me uma boa vinheta para este início de Outono.
«Sou uma figura de romance por escrever, passando aérea, e desfeita sem ter sido, entre os sonhos de quem me não soube completar.» Bernardo Soares
domingo, 27 de setembro de 2020
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Piquenique nos Parques da Pena e de Monserrate e no Jardim de Queluz
© José Marques Silva Parques de Sintra - Monte da Lua
No último sábado de cada mês, é “Dia de Piquenique”, uma iniciativa dos Parques de Sintra – Monte da Lua (Tel. 219237300), nos Parques da Pena, de Monserrate nos Jardins do Palácio Nacional de Queluz.
O cesto de piquenique inclui sumo de fruta natural, pão com chouriço da região saloia, quiche, sandes de lombo, salgados, salada, fruta e, claro, queijadas de Sintra, e vem acompanhado de toalha, mantas e utensílios. Para uma família de quatro pessoas o valor do piquenique é de €52, a que acresce o bilhete de entrada nos parques.
É em Monserrate que encontra a Cascata de Beckford, ainda que artificial merece uma visita.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
sábado, 19 de setembro de 2020
Leituras - 122
Uma das minhas leituras de férias foi este livro, publicado em 2013, ambientado na guerra colonial, onde o autor esteve.
“A guerra é uma barbaridade, seguramente a mais inútil de todas as tragédias, mas é também um acto único. É uma espécie de jogo de sorte ou azar; um jogo em que se está e de repente não se está. […] Tudo se cumpre no exato limite dos sentimentos, nas fronteiras precisas do medo e da coragem.” (p. 97)
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Pequena elegia de Setembro
Pintura de R.Mazoyer
Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.
Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de setembro.
Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
Dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
Eugénio de Andrade
terça-feira, 1 de setembro de 2020
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