domingo, 15 de março de 2020

Leituras - 116


A Minotauro reeditou As mãos sujas, a mais célebre peça de teatro de Jean-Paul Sartre. O enredo nasce da oposição política entre um realista e um idealista. Um chefe revolucionário colabora com os seus adversários, enquanto uma fação do seu próprio partido considera essa tática inoportuna e encarrega um jovem idealista de o assassinar. Este livro espelha as ideias de Sartre sobre a questão da liberdade.

domingo, 8 de março de 2020

A não perder...


Bruce Springsteen dá vida ao seu mais recente álbum de estúdio, Western Star, nesta experiência cinematográfica, apresentando cada uma das suas 13 músicas com uma banda completa e orquestra sob o teto da sua catedral histórica com quase 100 anos. Western Star marca a estreia na direção de Springsteen, juntamente com o colaborador frequente Thom Zimny, e fornece uma janela para o mundo pessoal e criativo desse grande artista americano. Desfocando a linha entre o documentário do concerto e as memórias de Springsteen, o filme combina as imagens de arquivo do próprio artista com cenas de tirar o fôlego do oeste americano para completar esta história de amor, perda, isolamento, família e a eterna estrada da vida.


quinta-feira, 5 de março de 2020

Astérix contra Coronavírus


Em 2017, os autores de Astérix e Obélix previram uma corrida de cavalos contra um personagem chamado Coronavírus. E os gauleses saíram vencedores na história aos quadradinhos. 

domingo, 1 de março de 2020

Roteiro da vida


Enfim, levantou ferro.
Com os lenços adeus, vai partir o navio.
Longe das pedras más do meu desterro,
Ondas do azul oceano, submergi-o.

Que eu, desde a partida,
Não sei onde vou,
Roteiro da vida,
Quem é que o traçou?

Nalguma rocha ignota
Se vai despedaçar, com violento fragor...
Mareante, deixa as cartas da derrota.
Maquinista, dá mais força no vapor.

Camilo Pessanha

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Leituras - 115


Elton John é o cantor-compositor de sucesso com a carreira mais longa de todos os tempos. São sete décadas - até agora - de uma vida extraordinária pautada por constantes altos e baixos. Agora, na primeira pessoa e com a habitual frontalidade e bom humor, Elton John partilha a sua história - todos os momentos, dos mais hilariantes aos mais comoventes.
Reginald Dwight era um miúdo tímido, de Pinner, nos subúrbios de Londres, com uma relação conturbada com os pais, que adorava música e sonhava ser uma estrela pop. Tinha 23 anos quando deu o primeiro concerto nos EUA: com umas jardineiras amarelas, uma t-shirt às estrelas e botas com asas deixou uma imensa plateia absolutamente deslumbrada. Elton John tinha chegado e o mundo da música nunca mais seria o mesmo.
À imagem da vida de Elton, não falta drama nesta autobiografia: desde as rejeições iniciais das editoras a ser considerado o artista pop mais famoso do mundo; das amizades com John Lennon, Freddie Mercury e George Michael às noites loucas no Studio 54; das tentativas de suicídio à dependência que escondeu até de si próprio durante anos e que quase o destruiu.
Elton descreve de forma emocionada o processo de reabilitação, a criação da Elton John AIDS Foundation, como encontrou o verdadeiro amor ao lado de David Furnish, as férias com Versace e a participação no funeral da princesa Diana. E ficamos também a saber como e quando percebeu que querias ser pai e como isso acabou por mudar novamente toda a sua vida.
Excentricamente divertido mas também profundamente emocionante, Eu, Elton John (Porto: Porto Editora, 2019) levá-lo-á numa viagem inesquecível pela intimidade de uma lenda viva. (Sinopse)