quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mario De Biasi (1923-2013)


Mario De Biasi morreu há dois dias, numa clínica de Milão, onde se encontrava internado. Para além de atrizes, fotografou o povo anónimo, as guerras, etc.


Claudia Cardinale


Marlene Dietrich


Sophia Loren

Há uns anos os meus pais trouxeram-me de Itália este livro de Mario De Biasi. Foi deste modo que conheci este fotógrafo.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Leituras - 18

Este livro, editado em 1999, é um retrato de Portugal e dos portugueses, feito por um dos maiores escritores holandeses, Gerrit Komrij, que faleceu no ano passado no nosso país, onde vivia há anos.


sábado, 25 de maio de 2013

Ator Ruy de Carvalho acusa fisco e Governo de "rapina"


http://www.publico.pt/cultura/noticia/actor-ruy-de-carvalho-acusa-governo-de-rapina-1595497
Leiam! Leiam!
Desconfio que este Governo que anda a "rapinar" o Ruy de Carvalho - e todos os que trabalham!!! - está lá com o voto deste senhor. E este Presidente da República, que anda de "olhos baixos", também.
Porque será que, há dois anos, quando o Governo começou o ataque à função pública, todos ficaram muito caladinhos? Começa-se sempre por algum lado.

Eu não trabalho na administração pública.

As conversas de hoje no café


Andaram à volta desta entrevista de Miguel Sousa Tavares ao jornal Negócios
http://www.jornaldenegocios.pt/especiais/weekend/detalhe/beppe_grillo_nos_ja_temos_um_palhaco_chama_se_cavaco_silva.html
Quando quis comprar o jornal, já tinha esgotado.
Entrevista que teve desenvolvimentos:
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ministerio_publico_abre_inquerito_a_miguel_sousa_tavares_por_palavras_sobre_cavaco_silva.html

Chá ou café?


Michael L. Kungl

sexta-feira, 24 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Parabéns, Eduardo Lourenço!

Vale a pena ler a entrevista que Eduardo Lourenço deu a Teresa de Sousa, no Público de domingo, a propósito da reedição de Os Militares e o Poder e na qual fala da nossa Europa.
Aproveitar o dia para ir ver a exposição que está na Biblioteca Nacional - e que eu ainda não fui ver. 

domingo, 19 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Funcionários públicos: enterrados vivos

por JOAQUIM JORGE, Biólogo e fundador do Clube dos Pensadores


O Governo, ao engendrar um sistema maquiavélico de despedimentos na função pública, vai conseguir fazer algo de extraordinário: enterrar pessoas vivas.
Como o vai fazer é diabólico. Os funcionários públicos passam de uma posição aparentemente favorável (segurança no emprego), para uma situação pífia e histriónica, despedindo sem mais nem menos).
A jactância desta situação é insólita e torna o funcionário público refém de uma estratégia delineada exactamente, por quem é em parte culpado, do endividamento até ao tutano do nosso querido País.
A morbidez desta situação é que o funcionário público é enterrado vivo e é ele que faz a cova onde vai ser enterrado, pois ao longo desta crise têm-lhe sido cortados (pá a pá) direitos como vencimento, subsídio, acesso à saúde, etc.
O caricato desta situação é que se exige tudo e não se lhe dá nada ou muito pouco. Manda-se embora do pé para a mão e dá-se uma indemnização, porém se essa indemnização passar os 47 000euro euros, não a recebe, depois não tem direito a subsidio de desemprego, como qualquer trabalhador tem acesso. Por fim, nunca mais pode trabalhar num organismo público. O que é isto senão enterrar uma pessoa viva? Coartar a possibilidade de refazer ou tentar refazer a sua vida como acontece, num comum funcionário privado que é despedido e pode ir para o privado ou até para o público.

DN, 14 Maio 2013

Uma semana negra


Vamos de mal a pior: a caminho da desgraça absoluta, se não houver uma mudança de política. A austeridade só serve os mercados usurários e a troika, criando cada vez mais de-sempregados e o empobrecimento geral, com as exceções conhecidas dos adeptos do Governo, porque esses vivem bem.
A nossa pátria está a ser destruída aos poucos mas sistematicamente, como a maioria esmagadora dos portugueses já percebeu, a começar pela fina flor do PSD e do CDS-PP, isto é, os mais conhecidos e respeitados. Como, por exemplo: Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira, António Capucho e Rui Rio ou, do CDS-PP, Pires de Lima e Bagão Félix, sem esquecer a maioria dos autarcas, como se viu agora com o insuspeito Carlos Abreu Amorim, dado que não brincam quando as eleições se aproximam...
O Governo Passos Coelho está moribundo, como toda a gente já percebeu. Paralisado, sem rei nem roque nem qualquer estratégia coerente. Como é sabido, o poder efetivo depende do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, um economicista fanático, que não é venal (ao que dizem) mas desconhece em absoluto as pessoas e o País em que nasceu. Só sabe de contas e cifrões. Não é ministro das Finanças, quando muito ministro do Orçamento!
Vítor Gaspar e Passos Coelho são uma dupla que se completa e impõe. Paulo Portas, líder do segundo partido da coligação, tem sido humilhado de várias formas. Basta dizer que é a terceira figura do Governo e não a segunda, como seria normal. Às vezes, parece querer impor-se, como aconteceu na semana passada. Puro bluff. O discurso que proferiu, com exigências ligeiras, não serviu para nada. Traçou uma linha vermelha que afinal não respeitou. Passos Coelho, meteu-o na ordem e humilhou-o de novo, no próprio Parlamento, para que ficasse claro. Tirou-lhe o tapete. Porque a ameaça de chantagem feita, discretamente, por Passos Coelho paralisa Portas.
Assim é a vida, com outras - e grandes - dificuldades com um Governo em que os ministros não se entendem entre si. Uns são discretos e não falam; outros não, como o ministro da Economia, que fala pelos cotovelos, mas ninguém o ouve, a começar por Gaspar e Coelho...
Contudo, o senhor Presidente da República reafirmou, publicamente, a legitimidade do Governo Passos Coelho e Vítor Gaspar, depois de os ter ouvido, secretamente, num dos momentos mais agudos da crise. Aceitou a austeridade que, como está provado, mesmo na Europa, só leva à desgraça. Os portugueses não gostaram nada dessa atitude e a sua popularidade, que já era muito baixa, parece ter ficado ainda pior. É certo que as sondagens valem o que valem... Mas a que foi publicada no Expresso de sábado último veio revelar aos portugueses que a popularidade do Presidente se tornou negativa, abaixo de zero, menos 1,2%. O que a ser verdade representa um recorde nunca visto antes, que tem a ver, infelizmente, com a cólera do povo - que já o tem vaiado, como aos ministros - e que se vai expressar, de novo, na manifestação que ocorrerá, junto ao Palácio de Belém, no próximo dia 25.
Seria bom que o senhor Presidente da República refletisse e fosse bem aconselhado, porque os próximos tempos vão ser cada vez mais duros. Não se esperam do Presidente palavras, mas sim ações. Desista da austeridade e não apoie um Governo que o povo abomina - até os banqueiros e grandes gestores - e que segundo a última sondagem vale 25,4% de popularidade negativa.
Agora, convocou um Conselho de Estado para o período "pós- troika" quando se admite um segundo resgate... Note-se que se trata de um Governo insuportável, que em nome de uma troika qualquer está a destruir um grande povo, como o português, a nossa democracia e põe em causa a Constituição (que o senhor Presidente jurou) e tem vindo a desrespeitar, pela segunda vez, o Tribunal Constitucional, com projetos de Orçamento inconstitucionais. Não seja cúmplice - ou pior, protetor - de um tal Governo. Tenha a coragem de o demitir, que o povo - e todas as classes sociais - agradecer-lhe-á. É Portugal e o patriotismo do nosso grande povo que estão em causa, e com isso não se brinca.
De resto, o Governo, em dois escassos anos, só cometeu erros sobre erros e disse disparates. Não ouve ninguém nem dialoga sequer com os parceiros sociais, detesta os sindicatos - seja a Inter seja a UGT - e tem em mira destruir o Estado social. O primeiro-ministro fala, mas decide o que lhe diz Gaspar, sem consultar ninguém e muito menos dialogar com os partidos da oposição e o seu próprio partido. Procede como um déspota, sem prestar contas a ninguém.
Por isso, quando celebrou os 39 anos de existência do PSD, no jantar que promoveu, contou apenas com umas escassas dezenas de militantes presentes. Todos os antigos líderes do PSD e os mais conhecidos dos seus militantes primaram pela ausência. Nem isso o impressionou? Daí que não seja um democrata e que tenha em vista a destruição da nossa democracia e, com ela, a Constituição da República. Este Governo tem de desaparecer. É absolutamente essencial para que Portugal não caia no abismo, que o ameaça.
Como de costume, não se conhece ainda o Orçamento Retificativo que vai apresentar ao Tribunal Constitucional, depois de ter sido recusado, pela segunda vez, como anticonstitucional. Mas conhecem-se os cortes que vão ser aplicados aos funcionários e aos pensionistas, mesmo os idosos. Há hoje mais 30 mil funcionários públicos a despedir, que se acrescentarão aos mais de 420 mil trabalhadores do sector privado que com este Governo já cessaram funções por despedimento. É intolerável o roubo das pensões e uma vergonha, que tem de ser denunciada em todos os tons. Quem pode ter consideração por gente desta, ministros e secretários de Estado?
Pensarão eles que vão passar impunes, porque a nossa justiça é lenta e protege os ricos, mesmo que sejam provadamente gatunos, como todo o País sabe?
Um dia chegará - mais cedo do que tarde - em que tudo mudará na política, nas finanças e sobretudo na ética, para bem de Portugal e dos portugueses. Porque a Europa está toda ela em crise e não vai deixar-se cair no abismo. Seria o primeiro passo para um novo conflito internacional. O neoliberalismo está a desacreditar-se e a globalização desregulada também. Oiça-se o Papa Francisco, que denunciou o neoliberalismo, a política de austeridade e a falta de solidariedade com os pobres. Atrás de tempo, tempo vem. Atue-se enquanto não há violência.
Senão, não. Sempre foi assim...

Mário Soares
DN, 14 Maio 2013

sábado, 11 de maio de 2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dia da Espiga

Cartaz da Junta de Freguesia de Salir, 1977

Só soube que hoje é Dia da Espiga quando vi pessoas com ramos de espiga. 

Leituras - 17



No Dia da Europa vale a pena recordar e (re)ler estes dois livros de Eduardo Lourenço sobre a Europa, publicados com 13 anos de intervalo.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Criada Malcriada

Costumo visitar A Criada Malcriada, no Facebook. Nem tudo o que lá aparece tem graça, mas há umas muito bem apanhadas.

Mas também, iam fazer o quê? Andar à chapada no Pingo Doce por um rabo de bacalhau?


O Borbão

Na Adega dos Passarinhos
Marcel Duchamp

No Palácio de Belém, visitando a exposição de Joana de Vasconcelos

Os sapatos de Joana de Vasconcelos no Palácio de Belém

As fotos são um complemento d'O Amigo de Colares