segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Cinema em casa - 5


João Bénard da Costa foi um dos fundadores da revista O Tempo e o Modo. Dirigiu o Sector de Cinema do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian. Dedicou-se à crítica e ao ensaio, tendo participado como ator em vários filmes, grande parte dos quais de Manoel de Oliveira. Dirigiu a Cinemateca Portuguesa de 1991 a 2009.
Realizado por Manuel Mozos este documentário é construído a partir de uma montagem de excertos de escritos de Bénard da Costa, principalmente crónicas publicadas nos jornais O Independente e Público, posteriormente reunidas em livro. Sobre esses registos, Mozos alinha imagens de arquivo, visitas a alguns lugares marcantes da sua vida e cenas de filmes em que entrou como ator (como Espelho Mágico, de Manoel de Oliveira) ou que lhe eram marcantes (como A Palavra, de Carl Th. Dreyer, ou Johnny Guitar, de Nicholas Ray). Mozos afirma: "Isto é um filme meu sobre o João Bénard, mas não fecha a pessoa nem a obra. Poderá haver outros filmes feitos por outras pessoas com outras abordagens completamente diferentes."

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