sábado, 27 de agosto de 2016

Leituras - 53

Um livro que estava à espera de tempo para ser lido, de uma época com menos trabalho.


1928. No salão deserto e silencioso de um transatlântico que navega pela noite dentro, um casal dança um tango ainda por escrever…
Ela é Mecha Inzunza, uma mulher enigmática e melancólica. Ele é Max Costa, um elegante fura-vidas. Rumam a Buenos Aires, onde Armando de Troeye, marido de Mecha e músico afamado, enfrenta um extravagante desafio. Ao abrigo das ruelas lúgubres e ilícitas da cidade, nasce entre Mecha e Max uma história de amor arrebatadora que será precocemente interrompida. Voltarão a encontrar-se apenas duas vezes ao longo das suas vidas.
Em 1937, numa intriga de espionagem na Riviera Francesa, um dos destinos preferidos da alta sociedade europeia. E em Sorrento, 1966, durante uma inquietante partida de xadrez. Aqui, o tempo é já de nostalgia. O jogo dos amantes está perto do fim. A sua paixão acompanhou o esplendor e a decadência da Europa do século XX e transcendeu o tempo e a distância. Sempre presente e sempre impossível.
Dois amantes dotados de um carisma apenas possível aos grandes personagens de ficção. O século XX como cenário teatral onde decorrem paixões, intrigas, aventuras e reencontros. Esperança e nostalgia. Luz e sombra. Arturo Pérez Reverte escreveu um romance trepidante e criou com Mecha Inzunza uma heroína épica e definitiva.

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