Um ex-carteirista referenciado pela PSP, conhecido como Xula, e um sócio montaram um esquema num conjunto de restaurantes na zona histórica de Lisboa, no qual chegam a cobrar 250 euros por um prato, e espalharam um clima de intimidação nos negócios à volta desses estabelecimentos.
Pelo menos três restaurantes no centro de Lisboa — Made in Correeiros; Obrigado Lisboa e Tiagu’s — praticam o mesmo esquema: os clientes são aliciados na rua por funcionários que mostram uma parte do menu com preços acessíveis. Já sentados, são-lhes sugeridos outros pratos, sem que os clientes vejam o seu preço. Quando vem a conta, os clientes deparam-se com mistas de marisco para dois a 250€, parrilhada de carne a 175€ e outros valores na ordem dos três dígitos. Quando se queixam da conta, é-lhes apresentada a ementa onde constam de facto esses pratos a esses preços.
A conta de uma refeição no Made In Correeiros (publicada por uma leitora no Facebook)
Conta de uma refeição no Rio Ceira, atualmente Obrigado Lisboa (TripAdvisor)
http://observador.pt/2017/08/03/antigo-carteirista-e-o-dono-dos-restaurantes-que-cobram-precos-exorbitantes-e-o-seu-socio-faz-o-mesmo/
A ASAE diz que não pode fazer nada porque há uma lista com estes preços exorbitantes. Mas um restaurante de 5.ª categoria pode praticar preços mais elevados que os do Gambrinus e congéneres?
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