[...] E do outro lado, Sintra,
Serra que foi da lua,
Onde os olhos se alongam dos que partem
No convez dum navio entregue ao vento e à sorte.
E nela vão deixando angústias e tristezas,
Que em camadas de saibro e pedras se convertem,
E são como esculturas de saudades,
Erigidas, no espaço, eternamente.
Teixeira de Pascoais
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