quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Debate dos candidatos socialistas franceses às primárias

Da esq. para a dir.:  Arnaud Montebourg, Jean-Michel Baylet, François Hollande, Martine Aubry, Manuel Valls e Ségolène Royal.

Ontem à noite realizou-se o debate entre os seis pré-candidatos do PSF às presidencais francesas: François Hollande, Martine Aubry, Ségolène Royal, Arnaud Montebourg, Manuel Valls e Jean-Michel Baylet, transmitido pela France2.
Cada pré-candidato teve um minuto para se apresentar e em seguida dez minutos para falar sobre temas diferentes: crise, defesa, energia nuclear, reforma fiscal, educação ou reforma. Responderam também a perguntas dos jornalistas que participavam no programa.
"Estamos num momento decisivo", disse Hollande, o favorito nas sondagens eleitorais, sobre a crise financeira e económica que atinge a Europa. De acordo com ele, a sua primeira medida como Presidente será uma reforma tributária, que servirá para equilibrar as "contas públicas e melhorar a oferta política, que é indispensável se a França quiser voltar a ser competitiva", declarou. "Vencer Nicolas Sarkozy não basta para relançar o crescimento económico." 
Já Martine Aubry, a segunda na preferência do eleitorado prometeu "congelar o preço do aluguer das casas", e uma maior regulação do sector bancário. "É normal que os bancos continuem a especular com o dinheiro da poupança dos franceses em vez de ajudar as pequenas empresas e os cidadãos?", perguntou. "É um acontecimento excepcional. Nunca ouve uma primária aberta aos cidadãos franceses e um debate num grande canal de TV", disse o primeiro-secretário interino do partido, Harlem Désir. A escolha do candidato do PS geralmente é feita internamente, mas neste ano, os franceses vão decidir quem será o representante socialista nas eleições de 2012.
Durante o debate, que durou mais de duas horas, o grande desafio dos candidatos socialistas foi o de apresentar seus projectos sem tratar os outros candidatos como adversários. O debate decorreu com grande urnbanidade e demonstrou que perpassa uma linha comum a todos,  que é o programa do Partido Socialista Francês, o que foi bonito de se ver.
Agora que Strauss-Kahn não se vai candidatar o meu preferido é François Hollande. Também simpatizo com a Martine Aubry. Não é que isto tenha alguma relevância, dado que eu não voto, mas espero que os franceses ponham cobro ao "reinado" Sarkozy e que elejam alguém que tenha uma ideia para a Europa. O mesmo em relação aos alemães.
As primárias terão lugar entre 6 e 12 de Outubro. 

Alemães, mandem esta mulher com os cães!

Que mais irá este cérebro gerar depois da afirmação de que os países que não cumprirem os rácios de défice e de dívida pública definidos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento devem perder parte da sua soberania?
E quem iria exercer a soberania na Grécia? A Alemanha? Frederica de Hanover não deixou saudades nos gregos.

Em Sintra, em Outubro

Álbum de postais - 1

De um álbum de postais que pertenceu à minha bisavó.
Este é dos anos 20. Foi-lhe dado pelo meu bisavô, mas não tem data.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Que vergonha!

Os prémios de mérito para os melhores alunos do ensino secundário foram suspensos pelo ministério de Nuno Crato. Há três anos, desde o tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, que era assim: 500 euros de compensação para quem estudava e tinha boas notas.
A notícia chegou às escolas praticamente na véspera da cerimónia de entrega dos prémios marcada para esta sexta-feira. A DREL, a Sul, avisou os estabelecimentos por e-mail, a DREN , no Norte, limitou-se a colocar a informação na página da Internet. Segundo conta ainda o Público, o Centro soube primeiro, em meados de Setembro.
Na altura, o Governo avisou a direcção-regional de Coimbra de que não haveria prémio. Mudou de ideias entretanto. Agora, há prémio, mas os alunos não vão vê-lo. Cabe aos distinguidos escolher uma instituição ou família carenciada que vai beneficiar desses 500 euros. O ministério diz que é para incentivar a solidariedade, mas as escolas e os pais, ouvidos pelo diário, estão «chocados» e que vai contra o discurso de valorização do rigor e excelência».
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/premios-merito-secundario-suspensos-educacao-tvi24/1284221-4071.html

Poison d'Amour



Nova pastelaria francesa traz-nos o “veneno do amor” de Paris

Luís J. Santos

Em prédio rosa no coração do Príncipe Real, em Lisboa, floriu uma perdição para amantes da pastelaria francesa, dos recantos românticos e das confidências à hora do chá. Poison d' Amour apresenta uma montra de bolos e bolinhos, que garantem respeitar a tradição francesa, em ambiente "très chic, très parisien". E até há um jardim das delícias.
Entramos no Poison d' Amour e entramos em Paris. E nesta nova pastelaria e salão de chá, no Príncipe Real lisboeta, todos os olhares desaguam de imediato nos pequenos grandes monumentos franceses que se arrumam artisticamente na vitrina que nos recebe. Macarons - os redondinhos bolinhos coloridos -, éclairs, tartes e tartelettes, bavaroises, mille-feuilles, geografias doces como Paris-Brest ou mesmo Delícia de Lisboa (uma mousse de limão) e tudo com boa vizinhança: croissants, pains aux raisins (parecido com o caracol português), brioches...
A Poison, com sala de chá íntima, sala de cafetaria ou pátio rodeado de Jardim Botânico, quer mesmo transportar-nos para uma requintada Cidade das Luzes. E não usa só açúcar, mousses ou chocolates como o "veneno do amor". Há ainda pequenos-almoços, almoços ou brunchs. Tudo para desfrutar enquanto se lança um olhar de soslaio ao grande retrato, impresso numa parede, de uma rainha que ficou célebre por, diz-se, ter lançado um célebre grito ao seu povo, quando a este faltou pão: "Que comam bolos", terá proposto Maria Antonieta. Sugestão aceite.
"Trouxe Paris comigo", diz-nos Pedro Pouseiro, o mentor da Poison, que nos confessa a sua paixão pelos macarons - "são como um ''veneno', uma pessoa come um e outro e outro e não consegue parar - , enquanto, em fundo, se ouve um apropriado e espirituoso Je t'aime, moi non plus, o tal hino, entre o veneno e o amor, de Gainsbourg e Jane Birkin. Não é Pouseiro que põe as mãos na massa da pastelaria - para tal contratou uma equipa chefiada por um mestre pasteleiro francês - mas, este profissional do marketing, que cresceu e trabalhou em França, até decidir mudar-se para Lisboa há cerca de três anos, confessa-se um apaixonado pela doce arte. E quando se mudou para Portugal, as saudades "da outra pátria" juntaram-se a "uma grande, grande saudade da pastelaria francesa". E assim nasceu a Poison d' Amour em Agosto, versão lusa das "pastelarias clássicas e com requinte de Paris".
Embora a vida de Pouseiro tivesse sido longe dos bolos, é matéria em que se revela "um bocadinho entendido", mas de "forma amadora". Além da gestão global, considera-se "o provador oficial", tendo dedicado anos a estudar a tradição francesa da pastelaria e os seus mestres, os processos de fabrico e materiais. "Todo o material veio de França" para ser possível cumprir "todo o processo de fabrico francês", explica, sublinhando que "todos os produtos são feitos aqui, todos os dias, de forma artesanal", só com "produtos de primeira qualidade", sem cedências: seja nas "massas folhadas, que são feitas com manteiga, nada de margarinas", seja no chocolate, "dos melhores do mundo, o Valrhona".
"E serão tão saborosos quanto são bonitos?", perguntava uma cliente, visivelmente comovida com o quadro vivo, colorido e diversificado de pâtisserie à sua frente. "Esperemos que sejam mais saborosos que bonitos, temos cuidado com o pormenor de serem bonitos mas temos o cuidado de, sobretudo, serem saborosos", comenta-nos Pouseiro que garante que naquela montra está "tudo o que tradicionalmente existe numa pastelaria francesa de qualidade", até porque, garante, o receituário francês é cumprido "à regra". Não em vão afiança: "clientes mais viajados comparam-nos logo a grandes pastelarias e grandes nomes da pastelaria francesa".
É certo que a vitrina de pastelaria cria de imediato o ambiente mas Paris está em todo lado. O espaço é alinhavado a branco e cores clarinhas em conjunto com grandes manchas de preto e cores escuras, mobiliário que apela à Paris clássica, flores, espelhos emoldurados ou detalhes com um toque de humor nobre, como a presença de Maria Antonieta ou uns divertidos tabuleiros antropomórficos que, aqui, só servem de decoração, a decorarem as paredes com retratos de animais em pose de realeza. Esta recriação de Paris em Lisboa tem, porém, assinatura portuguesa, resultando de um projecto dos arquitectos David Carquejeiro e Emanuel Jorge Romão, da Alma Quadros, com design de interiores de Susana Camelo.
Entra-se directamente para o corredor do balcão de pastelaria, que em frente tem a sala de chá, segue-se pelo corredor para uma salinha de cafetaria e chega-se a outra cereja no topo do bolo: uma esplanada completamente rodeada e abençoada pelo Jardim Botânico. "Ainda não está terminada", avisa Pouseiro, que promete dar-lhe "um ar mais francês", torná-la "um pequeno jardim a la française". Quando lá passámos, o chão era ainda gravilha, com umas mesinhas de ferro, um friso de bancos no murete do jardim, com cabeças de metal (que apelam às estátuas da grega Rodes) a servirem de mesinha. Mas ainda assim, um oásis no centro da cidade com todo um horizonte verde e frondoso.
Ficamos por aqui sentados, já com o sol a pôr-se sobre as copas e um chá de Jasmim (topo de gama) a fumegar e a libertar os seus perfumes. Em frente, não vemos mais senão arvoredo, duas senhoras a trocarem confidências num fio de voz e, gulosamente, uma aprumada tarte de limão pela qual poderíamos, certamente, começar a desenvolver algum tipo de amor.
Quando vamos de saída e nos despedimos de Pouseiro e Maria Antonieta, anda pelos ares um excesso que vem mesmo a matar: Edith Piaf lança o seu "Quand il me prend dans ses bras" e continua por aí, "heureux, heureux à en mourir". A voz de França para uma morte às mãos do veneno do amor. Até nós somos capazes de começar a ver la vie en rose.

Doçuras
Macarons redondinhos e coloridos, de café, chocolate, baunilha ou framboesa. Éclairs de chocolate, café ou framboesa - e prometidos estão de pistácio ou até violeta. Tartes de chocolate com Ganashe a 75% de cacau, muitas tartes de frutas ou de amêndoa, ou um Brooklyn em camada de três chocolates que é posto em cima de um biscoito caramelizado de avelã. Bavaroises de frutos silvestres e de manga ou tartes de limão-merengue e mil-folhas "verdadeiros" (atenção ao de morango), baba au rum ("briochezinha fininha imprimida de rum com chantili caseiro") e croissants e brioches. Paris Brest, "uma massa de éclair pulverizada de amêndoa torrada com creme de pralinê", e o pains aux raisins ("parecido com o nosso caracol"), tarte Grand Mére, tarte Amandine. E a Delícia de Lisboa, uma mousse de limão assim baptizada para homenagear a cidade. Prometem-se novidades ao longo da temporada. Como referência: um croissant custa 1,60€ e os bolos variam entre 2,80€ e 4,50€ - os macarons vendem-se a 6,80€ por 100gr. Uma "cascata" de miniaturas de pastelaria e "viennoiseries" (croissants, pães) com 10 unidades fica em 9,50€ tal como uma com 10 unidades variadas de macarons. A acompanhar, chás (uma lista de 16 diferentes) a partir de 3,70€ a 4,80€ (um perfumadíssimo chá verde de Jasmim), além de cafés e leites, sumos naturais e limonadas, vinhos (desde 3,20€ o copo) e champanhes (9€ a flûte)

Na ementa
Por exemplo, a manhã pode começar com um pequeno-almoço Elegance, entre "petites viennoiseries" (2 croissants, 2 pains au chocolat, 1 pain aux raisin, 1 brioche, peito de peru fumado, ovos mexidos, pão de sementes de sésamo, pão de sementes de papoila, espetada de frutas de época, doce, mel e manteiga (fica-lhe tudo por 10,80€ mas há menus desde 6,50€). Já para um almoço, e pelo mesmo preço poderá optar por um menu de salada de topo, o Canibal - com carne laminada, cocktail de verduras, batata, picles, beterraba, azeitonas pretas, vinagrette de mostarda de Dijon - ou o Fermière - com fígados de galinha e moelas cozinhadas em vinagre, cocktail de verduras, cenoura ralada, crôutons, maçã, nozes e fígados; ambos por 10,80€ mas com propostas a partir dos 7,80€. Há ainda pratos de charcutarias ou queijos ou tostas de pão caseiro.

Rua da Escola Politécnica, n.º 32
Tel.: 213476032
Horario: Segunda a Sábado das 08:00 às 20:00
http://www.facebook.com/pages/Poison-dAmour/149751221770265

Hadley Hemingway

Neste livro, The Paris Wife, que abarca os anos que Hemingway descreve em Paris é uma Festa, Paula McLain capta o coração de Hadley, a mulher do escritor, e a procura do lugar que ela tenta encontrar e ocupar no mundo de Paris, nos loucos anos 20. Embora sendo um trabalho de ficção, a narrativa é fiel aos factos, tais como conhecidos.

“There was only today to throw yourself into without thinking about tomorrow, let alone forever. To keep you from thinking, there was liquor, an ocean’s worth at least, all the usual vices and plenty of rope to hang yourself with.” (Hadley Hemingway)

Hadley e Hemingway, na Suíça, em 1922.

Elizabeth Hadley Richardson, primeira mulher de Ernest Hemingway, nasceu em 9 de Novembro de 1891, em St. Louis, no Missouri. Casou com Hemingway em 3 de Setembro de 1921. Moraram em Paris, Canadá e novamente Paris, desta vez já com Bumby, o filho de ambos. Divorciaram-se em 1927. Cinco anos mais tarde, ela voltou a casar com o jornalista Paul Mowrer, tendo falecido em 22 de Janeiro de 1979, na Florida.

Isto a propósito do filme de Woody Allen.

Post de A Sintrense.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meia-noite em Paris


Woody Allen, Owen Wilson e Rachel McAdams falam sobre o filme "Meia-Noite em Paris".
O último filme do cineasta americano propõe uma viagem ao passado da cidade, à atmosfera dos anos 20, um tempo que, segundo Woody Allen, "não foi necessariamente o melhor".
A história centra-se num guionista que acompanha a noiva e os futuros sogros a Paris. Estando a escrever um livro, o protagonista regressa e "vive" a boémia parisiense dos anos 20, ao lado de personalidades como Ernest Hemingway, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Cole Porter, Jean Cocteau, etc. Um filme surpreendente que em deu uma enorme vontade de ir a Paris. A mim e à Sintrense.

domingo, 25 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

Sintra

Mily Possoz - Paisagem de Sintra I e II
Gravura sobre papel

Porque vou ficar por aqui, de fim-de-semana.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

José Niza (1938-2011)

Faleceu hoje este compositor. A música portuguesa deve-lhe muito.
Em http://aeiou.visao.pt/jose-niza-1938-2011-sete-vidas=f623989 pode ler a autobiografia que José Niza escreveu patra o JL.

Sintra: Palácio da Vila

Mily Possoz - Sintra: Palácio da Vila
Guache sobre papel de prata gravado

Hoje vou passar o dia a Sintra.

Claude Théberge

A Sintrense vai-se ocupar da vinheta que, mensalmente, vai aparecer no blogue. Este mês escolheu um "Setembro" do pintor canadiano Claude Théberge, falecido em 2008.

Setembro, 1999

Romance de Outono, 2000

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Um dia


Chegámos ontem de Londres e como as férias ainda não acabaram, hoje ao fim da tarde, fomos ver a adaptação ao cinema feita por Lorne Scherfig, do livro de David Nicholls Um dia, que conta a história de Dexter (Jim Sturgess) e Emma (Anna Hathaway), que se conhecem na noite de formatura, 15 de Julho de 1988. História da amizade e do relacionamento crescente entre os dois personagens, através de situações e encontros sempre nos dias 15 de Julho, dos 20 anos seguintes.
Vê-se bem, mas "Italiano para Principiantes" e "Uma Outra Educação", também de Lorne Scherfig, são muito melhores.

La Vache qui Rit

Ilustração de Benjamin Rabier para a caixa de queijo La Vache qui Rit, c. 1935

Chega uma pessoa à pátria e lê logo no Diário de Notícias, a crónica de Ferreira Fernandes, "Ruminando a frase de Cavaco", sobre uma graçola patética do nosso PR:
"Da Graciosa, um olhar de Cavaco Silva: 'Ontem, eu reparava no sorriso das vacas, estavam satisfeitíssimas olhando para o pasto que começava a ficar verdejante.' O Presidente diz coisas de forma simples mas de que se podem tirar diversas lições, às vezes até opostas. Ele sabe que as vacas não sorriem. As vacas, não, mas há uma que sim: La Vache Qui Rit. E foi essa, talvez, a mensagem que Cavaco nos mandou da Graciosa. Infelizmente, mais uma vez, ele foi enigmático. Quis a frase pastoral dar-nos uma luz ao fundo do túnel? Lembrem-se das imagens do célebre queijo fundido: na embalagem redonda, uma vaca ri com, pendurada nas duas orelhas, a sua própria imagem rindo. Uma vaca ri e ela própria reproduz imagens infinitas de vacas rindo... Eis a mensagem: Cavaco diz que cada português voluntarioso poderá incitar mais e mais portugueses a defrontar a crise com optimismo. Infelizmente o jeito de falar do Presidente também dá para outras interpretações. Aquela técnica de La Vache Qui Rit foi chamada de mise en abyme por André Gide (com Cavaco estamos sempre a tropeçar em referências cultas). Gide referia-se aos contos que contavam outros contos, o que na pintura é um quadro que reproduz uma cópia menor do próprio quadro. Ora o nome mise en abyme, cair no abismo, foi justamente dado pela vertigem causada por se ver a repetição das imagens. Abismo? Será que Cavaco nos quis anunciar alguma coisa má?"

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Chelsea Tea Towel

Os panos de cozinha são uma instituição em Inglaterra. Em todo o lado se vendem tea towels. Esta foi comprada no Museu de Londres. Reproduz uma parte de Chelsea, segundo desenho de Mardié Madden, feito em 1959, afirmando essa zona londrina como "a área mais animada da cidade".

Estamos aqui muito bem, mas o dever chama-nos e amanhã regressamos à pátria.
Abraços aos amigos (e aos visitantes também) de
A Sintrense

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ye Olde Cheshire Cheese



Este pub, aberto no século XVI, um dos mais antigos de Londres, já era muito conhecido no século XVII. Dickens e Voltaire frequentaram esta taberna de Fleet Street, a street do barbeiro.
Tivemos uma refeição muito agradável, tendo escolhido: Ye famous steak & Kidney pudding,  Roasted vegetable Wellington, Tarte de limão  com molho de framboesa e gelado de baunilha, Dark chocolate fudge cake com gelado de baunilha. Pelos pratos e umas cervejas pagámos à volta de £50,00.
Se a viagem não estivesse a aproximar-se do fim, voltaríamos. Fica pró ano.

sábado, 17 de setembro de 2011

Treasures of Heaven: saints, relics and devotion in medieval Europe

Esta exposição, Tesouros do Céu, que pode ser vista no Museu Britânico até ao dia 9 de Outubro, apresenta algumas das mais belas relíquias cristãs da Europa Medieval.
Uma santa não identificada, Holanda, c. 1520-1530
Nova York, Metropolitan Museum of Art

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Glamour of the Gods: Hollywood Portraits

Mais de 70 fotos de artistas de Hollywwod, feitas por fotógrafos como George Hurrell, Clarence Sinclair Bull, Laszlo Willinger, Bob Coburn, Davis Boulton e Ruth Harriet Louise, entre os anos 20 e 70 do século passado, encontram-se expostas no National Portrait Gallery, em Londres, até dia 23 de Outubro. Entre os retratados encontram-se: Marlene Dietrich, James Dean, Joan Collins, Marlon Brando, Elizabeth Taylor, Marilyn Monroe, Clark Gable, Joan Crawford e Vivien Leigh. Uma exposição cheia de glamour.

 Clark Gable e Joan Crawford, foto de George Hurrell, 1933
Vivien Leigh, foto de Laszlo Willinger, 1939
Marlene Dietrich, foto de Laszlo Willinger, 1944

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Londres: Canary Wharf Station

Estação de Metro, da autoria de Norman Foster.

E pensar que poderíamos ter tido a zona do Parque Mayer renovada segundo projecto deste arquitecto, caso João Soares não tivesse perdido a Câmara Muicipal de Lisboa e não tivesse aparecido
o Pipi com as loucuras do Frank Gehry. Não voto em Lisboa, mas como uma parte da minha vida é passada em Lisboa...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Estou aqui de pernas estendidas, mais morto do que vivo

Este filme é que era apropriado para eu ver hoje, pelo menos pelo título. mas não, preparo-me para ver:

"Nascido no seio da alta nobreza sueca, numa época de grande tumultuo político e muito fervor religioso, Arn, ainda em criança, sobrevive milagrosamente a um grave acidente e, como agradecimento a Deus, é mandado para um mosteiro onde os monges encarregues da sua educação depressa reconhecem os seus dotes guerreiros e o preparam para usar a espada e o intelecto ao serviço da Cristandade. Quando sai do convento, apaixona-se perdidamente por Cecília. Porém, a dinastia Sverkare proíbe a união de ambos. No ímpeto dos seus 18 anos, Arn envolve-se numa conspiração que culmina com o assassinato do rei, a clausura da amada num convento e o seu exílio para a Terra Santa como cavaleiro templário, onde a guerra entre cristãos e muçulmanos está ao rubro. Uma inesquecível história de amor mas também uma história épica de guerra, intriga, amizade e traição!"
Espero que sirva para passar o tempo, senão fica pelo caminho.

E amanhã, vou uma semana de férias. Quando voltar, conto como foram.

Praia da Ursa

Henrique Gabriel - A Vigília da Mãe Ursa (Pedra da Praia da Ursa)
Acrílico sobre tela

Ontem fomos, eu e um grupo de amigos, a pé até à Praia da Ursa, cada um com seu farnel, tudo muito bem combinado. Objectivo: andar e conviver.

Bruce Springsteen


Come on up for the rising
Come on up, lay your hands in mine
Come on up for the rising
Come on up for the rising tonight

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Diane Arbus

"A photograph is a secret about a secret. The more it tells you the less you know."



A fotógrafa americana Diane Arbus (1923-1971) ficou conhecida por ter fotografado nas pessoas "o outro lado", o lado mais angustiado da cultura americana.
O filme que vi hoje: A Pele, retrato imaginado de Diane Arbus, de Steven Shainberg, com Nicole Kidman e Robert Downey Jr.

Só este homem é que pensa em Portugal?



Mário Soares ontem na Figueira da Foz:
«Se esses mercados continuarem a mandar, nós vamos para o fundo e então tem que haver outra revolução, mas uma revolução a sério, não tenha a menor dúvida».
«Nós temos que valorizar, em primeiro lugar, as pessoas e só depois o dinheiro. Ora, se nós considerarmos o dinheiro como o único valor, evidentemente que depois não nos admiremos que toda a gente vá assaltar ourivesarias e roube de lá o ouro e outras coisas, porque estão desesperados, não têm dinheiro».
«Até agora ainda não houve nenhuma manifestação que não fosse extremamente ordeira», mas lembrou que «se as pessoas começarem a sentir-se desesperadas, o desespero é mau conselheiro».
Soares afirmou ainda que «devemos tentar tudo para defender o Euro e não deixar que o projecto europeu vá abaixo». E alertou ainda para o perigo do regresso a uma luta nacionalista «que pode chegar até uma terceira guerra mundial».

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Natasha Atlas


Esta belga é sensacional. Escolhi-a a interpretar uma versão da canção. "I put a spell on you".

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Freddie Mercury: in memoriam


Is this the real life? Is this just fantasy?
Caught in a landslide, no escape from reality
Open your eyes, look up to the skies and see (...).

domingo, 4 de setembro de 2011

Contra a privatização da água

Daniel Reeve - Água

A seguir só falta privatizar o ar, o que este governo faria se pudesse.
E quem não tiver dinheiro, asfixia.
Assinem a petição:

sábado, 3 de setembro de 2011

The Libertines

Praia das Maçãs - 1

Alfredo Keil - Ribas na costa, Praia das Maçãs, c. 1880
Óleo sobre tela
Lisboa, Museu do Chiado

Um passeio de eléctrico até à Praia das Maçãs é o que vou fazer hoje com amigos.

A primeira viagem do eléctrico de Sintra a Colares teve lugar em 31 de Março de 1904; no ano seguinte, a 10 de Julho, foi aberto o troço até à Praia das Maçãs.
A viagem de Colares à Praia das Maçãs dura 15 minutos.